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quarta-feira, 3 de outubro de 2012


História de peter




            Este relato sincero da experiência de uma professora com o seu aluno com deficiência mental é emocionante ao mesmo tempo que é chocante. Sim, muitos professores não acreditam na capacidade de uma criança com deficiência, sem falar no cansaço e incomodo que é ter um aluno que exija mais atenção do que normalmente é exigido. É preciso fazer uma reflexão sobre a atitude docente em sala de aula, quais são as nossas prioridades. 
             O que é realmente relevante e preponderante diante de um desafio gigantesco como o de incluir uma criança diferente dos demais em sala de aula. Até onde a prática supera a teoria, em que ponto elas se encontram ou divergem uma da outra. Até onde é responsabilidade do sistema e onde começa a minha responsabilidade.

            Com que olhar tenho olhado a inclusão?


domingo, 23 de setembro de 2012

ESTOU POSTANDO ESTE VÍDEO PORQUE ACHEI INTERESSANTE ALGUMAS DICAS DE ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM ALUNOS DESATENTOS, IMPULSIVOS/HIPERATIVOS,  ELABORADO POR LUCIANA RIZZO, MESTRA EM PSICOLOGIA COGNITIVA. TALVEZ VOCÊ  GOSTE TAMBÉM.




TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade




            Este vídeo  mostra uma entrevista do apresentador Jó Soares à Psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, onde ela fala sobre TDAH - DDA, Essa entrevista é muito interessante não só pelo esclarecimento que ela traz sobre esse transtorno que tem dificultado a aprendizagem de crianças e a vida de muitos adultos como pelo fato de ela própria ser portadora de TDAH, e escrever um livro falando sobre o assunto indicando estratégias para lidar e reconhecer um portador dos transtornos de déficit de atenção e hiperatividade.
        Ao falar em déficit de atenção como sugere o nome do transtorno em questão Ana Beatriz deixa claro que não concorda com o título de déficit de atenção por perceber esse transtorno como sendo uma instabilidade de atenção muito mais do que déficit, pois a pessoa não deixa de ter ou demonstrar atenção mas direciona essa atenção a algo que lhe seja interessante, podendo ficar horas concentrada em alguma atividade desde que seja algo estimulante ou alguma habilidade específica que ela tenha. 
     A psiquiatra concorda que a pessoa com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não precisa de cura e sim de estímulos, da mesma forma ao ler o texto de Vivian S. S. Leite Teixeira, sugerido na disciplina de Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, percebo que uma criança nessas condições precisa de ajuda para ajustar seu comportamento muito mais do que precisa de medicação. Dessa forma compreendo que a escola juntamente com os pais precisa criar estratégias para construir uma educação inclusiva de qualidade que realmente inclua  a criança com hiperatividade ou déficit de atenção nas atividades e rotina escolar de forma harmoniosa e não conturbada.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


O que é autismo?


Os primeiros relatos  publicados sobre autismo foi em 1943, por Kanner, seguido de Hans Asperger em 1944, passando por diversos conceitos e classificações como sendo parte da psicose ou esquizofrenia, foi na década de 80 que passou a fazer parte dos Transtornos Globais do desenvolvimento (Bosa).



Ao analisar os artigos de Cleonice Bosa ao fazer uma longa reflexão sobre os estudos e pesquisas realizados  até os dias atuais , compreende-se que autismo ainda é um enigma a ser desvendado.
Segundo o vídeo acima percebe-se  que "uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objeto familiares e repete continuamente certos atos e rituais". Esses são claramente os sintomas externos apresentados por aqueles que tem a síndrome. Os estudos tem evoluído no sentido de compreender o porque de determinadas atitudes, por exemplo, ao dizer que uma criança autista não olha nos olhos de outra pessoa pode-se levar em consideração os estudos de Dawson (1989), ele sugere que a criança autista não fiza o olhar por não compreender o sentido de tal ação, assim como não forma relações íntimas com as pessoas por talvez não conseguir compreender ou relacionar nos sentimentos às ações e não necessariamente que ela não sinta carinho e afeto, apenas não saiba ou não compreenda a forma de expressar-se. Esta comprovado que o ambiente  de convívio em que a criança autista esta inserida é de fundamental importância para seu desenvolvimento, assim bem como toda criança precisa de um lar bem "ajustado" para seu desenvolvimento ser saudável. Um autista dependerá da interação social para o seu desempenho social.
Para compreender o autismo é preciso se despir das velhas ideias e opiniões, é enxergar a vida de múltiplas formas, e crer na capacidade que o homem tem de se reinventar, é preciso querer compreender e aceitar sem discriminação. è ter a consciência de que ser diferente é normal. (Baseado na reflexão de Bosa)

Trabalho realizado para a disciplina de Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (FURG) a partir da leitura dos textos Autismo: Atuais interpretações para antigas observações- Cleonice Bosa e Atenção Compartilhada e Identificação Precoce do Autismo -Bosa-2002.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

ACESSIBILIDADE



                   Para sentir como sente uma pessoa com necessidades especiais conversei com Alessander Acunha Terra, 31 anos, conhecido pelos amigos como Guinho. 
Guinho  transita pela cidade, em sua cadeira motorizada, desde os seus 15 anos,  Enfrentou muitas dificuldades, mas procurou nunca se deter em nenhuma delas. Estudou na escola Abílio Azambuja a qual construiu após seu ingresso na escola, uma rampa de acesso ao pátio, mas precisou sempre contar com o apoio dos colegas para acessar a sala de aula devido ao degrau.
            Atualmente Guinho toca trombone numa Banda Marcial de escola local. Trabalha como voluntário auxiliar na MIRPIS – Grupo de Integração Racial Palmares do Sul, tocando instrumento de percussão – dança afro.

                  Apesar das más condições de conservação das calçadas e contando com as rampas de acesso a garagens para descer com sua cadeira motorizada, pois foi somente a partir de 2003 que construíram as rampas de acesso as calçadas nas principais ruas, Guinho se sente feliz e respeitado por sua condição. 




                                                           Escritório da MIRPIS

Degrau de acesso à entrada da associação ( não tem rampa)


                                     Guinho usa a rampa de acesso a garagem para descer a calçada

                                                                   Rampa de acesso a escola




Rampas de acesso nas principais ruas da cidade



Local reservado para estacionar

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

POESIAS


Coragem

Maria Luiza dos Reis Teixeira*

Coragem
Força que brota no deserto
Vontade de que tudo dê certo
Ao viver uma situação caótica
Enxergar as coisas de diferente óptica.
Coragem
Para o erro reconhecer
Se necessário retroceder
Fazer uso da força motriz
Tornar-se um eterno aprendiz.
Coragem
Para os obstáculos enfrentar
Sem a mente turvar
Agir com lucidez
Deixar de lado a mesquinhez.
Coragem
Para se calar quando necessário
Saber respeitar o adversário
Perceber que o outro pode ter razão
Mesmo tendo outra opinião.
Coragem
Para perdoar e esquecer
Quando alguém se exceder
A visão alheia ignorar
Quando isso lhe prejudicar.
Coragem
Só no forte existe
E este não permite
Jamais se acovardar
Prefere sonhar e realizar.
* Professora municipal e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Presidente Olegário (MG).

Retirado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf  Criança Revista do professor de educação infantil

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Este espaço será, por algum período, destinado às discussões sobre Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educativas Especiais.

Fórum:

Inclusão é um assunto muito discutido nos últimos tempos e querendo ou não, incomoda muito, porque nos instiga a pensar, a refletir sobre uma realidade e responsabilidade antes delegada a poucos, agora a inclusão é responsabilidade e compromisso de todos e como todos, a escola está em processo (lento) de adaptação. Parece que a inclusão chegou obrigando as pessoas a aceitarem e verem o que até pouco tempo fingíamos não existir. Por isso, percebo a falta de preparação dos profissionais da educação, das escolas em geral e principalmente dos governos. O sentido de inclusão remete a colocar no "meio", no meio da sociedade, no convívio cotidiano das pessoas ditas normais. Uma criança incluída na escola não significa uma criança apenas matriculada numa instituição, mas uma criança que tem o direito de fazer o que todas as outras fazem, claro que dentro de suas delimitações. Infelizmente em alguns casos, percebe-se crianças matriculadas e apenas matriculadas. Gostaria muito de relatar fatos vistos no nosso cotidiano de falta de capacidade ao lidar com situações ditas problemáticas, mas a censura ética não nos permite, mas fica aqui meu protesto.