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domingo, 23 de setembro de 2012
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Este vídeo mostra uma entrevista do apresentador Jó Soares à Psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, onde ela fala sobre TDAH - DDA, Essa entrevista é muito interessante não só pelo esclarecimento que ela traz sobre esse transtorno que tem dificultado a aprendizagem de crianças e a vida de muitos adultos como pelo fato de ela própria ser portadora de TDAH, e escrever um livro falando sobre o assunto indicando estratégias para lidar e reconhecer um portador dos transtornos de déficit de atenção e hiperatividade.
Ao falar em déficit de atenção como sugere o nome do transtorno em questão Ana Beatriz deixa claro que não concorda com o título de déficit de atenção por perceber esse transtorno como sendo uma instabilidade de atenção muito mais do que déficit, pois a pessoa não deixa de ter ou demonstrar atenção mas direciona essa atenção a algo que lhe seja interessante, podendo ficar horas concentrada em alguma atividade desde que seja algo estimulante ou alguma habilidade específica que ela tenha.
A psiquiatra concorda que a pessoa com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não precisa de cura e sim de estímulos, da mesma forma ao ler o texto de Vivian S. S. Leite Teixeira, sugerido na disciplina de Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, percebo que uma criança nessas condições precisa de ajuda para ajustar seu comportamento muito mais do que precisa de medicação. Dessa forma compreendo que a escola juntamente com os pais precisa criar estratégias para construir uma educação inclusiva de qualidade que realmente inclua a criança com hiperatividade ou déficit de atenção nas atividades e rotina escolar de forma harmoniosa e não conturbada.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O que é autismo?
Os primeiros relatos publicados sobre autismo foi em 1943, por Kanner, seguido de Hans Asperger em 1944, passando por diversos conceitos e classificações como sendo parte da psicose ou esquizofrenia, foi na década de 80 que passou a fazer parte dos Transtornos Globais do desenvolvimento (Bosa).
Ao analisar os artigos de Cleonice Bosa ao fazer uma longa reflexão sobre os estudos e pesquisas realizados até os dias atuais , compreende-se que autismo ainda é um enigma a ser desvendado.
Segundo o vídeo acima percebe-se que "uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objeto familiares e repete continuamente certos atos e rituais". Esses são claramente os sintomas externos apresentados por aqueles que tem a síndrome. Os estudos tem evoluído no sentido de compreender o porque de determinadas atitudes, por exemplo, ao dizer que uma criança autista não olha nos olhos de outra pessoa pode-se levar em consideração os estudos de Dawson (1989), ele sugere que a criança autista não fiza o olhar por não compreender o sentido de tal ação, assim como não forma relações íntimas com as pessoas por talvez não conseguir compreender ou relacionar nos sentimentos às ações e não necessariamente que ela não sinta carinho e afeto, apenas não saiba ou não compreenda a forma de expressar-se. Esta comprovado que o ambiente de convívio em que a criança autista esta inserida é de fundamental importância para seu desenvolvimento, assim bem como toda criança precisa de um lar bem "ajustado" para seu desenvolvimento ser saudável. Um autista dependerá da interação social para o seu desempenho social.
Para compreender o autismo é preciso se despir das velhas ideias e opiniões, é enxergar a vida de múltiplas formas, e crer na capacidade que o homem tem de se reinventar, é preciso querer compreender e aceitar sem discriminação. è ter a consciência de que ser diferente é normal. (Baseado na reflexão de Bosa)Trabalho realizado para a disciplina de Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (FURG) a partir da leitura dos textos Autismo: Atuais interpretações para antigas observações- Cleonice Bosa e Atenção Compartilhada e Identificação Precoce do Autismo -Bosa-2002.
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