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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
ACESSIBILIDADE
Para sentir como sente uma
pessoa com necessidades especiais conversei com Alessander Acunha Terra, 31
anos, conhecido pelos amigos como Guinho.
Guinho transita pela cidade, em sua cadeira motorizada, desde os seus 15 anos, Enfrentou muitas dificuldades, mas procurou
nunca se deter em nenhuma delas. Estudou na escola Abílio Azambuja a qual
construiu após seu ingresso na escola, uma rampa de acesso ao pátio, mas precisou
sempre contar com o apoio dos colegas para acessar a sala de aula devido ao
degrau.
Atualmente Guinho toca
trombone numa Banda Marcial de escola local. Trabalha como voluntário auxiliar na
MIRPIS – Grupo de Integração Racial Palmares do Sul, tocando instrumento de
percussão – dança afro.
Apesar das más condições de conservação das
calçadas e contando com as rampas de acesso a garagens para descer com sua
cadeira motorizada, pois foi somente a partir de 2003 que construíram as rampas
de acesso as calçadas nas principais ruas, Guinho se sente feliz e respeitado por sua condição.
Degrau de acesso à entrada da associação ( não tem rampa)
Rampa de acesso a escola
Rampas de acesso nas principais ruas da cidade
Local reservado para estacionar
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
POESIAS
Coragem
Maria Luiza dos
Reis Teixeira*
Coragem
Força que brota no
deserto
Vontade de que tudo
dê certo
Ao viver uma
situação caótica
Enxergar as coisas
de diferente óptica.
Coragem
Para o erro
reconhecer
Se necessário
retroceder
Fazer uso da força
motriz
Tornar-se um eterno
aprendiz.
Coragem
Para os obstáculos
enfrentar
Sem a mente turvar
Agir com lucidez
Deixar de lado a
mesquinhez.
Coragem
Para se calar
quando necessário
Saber respeitar o
adversário
Perceber que o
outro pode ter razão
Mesmo tendo outra opinião.
Coragem
Para perdoar e
esquecer
Quando alguém se
exceder
A visão alheia
ignorar
Quando isso lhe
prejudicar.
Coragem
Só no forte existe
E este não permite
Jamais se acovardar
Prefere sonhar e
realizar.
* Professora
municipal e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Presidente
Olegário (MG).
Retirado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf
Criança Revista do professor de educação
infantil
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Este espaço será, por algum período, destinado às discussões sobre Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educativas Especiais.
Fórum:
Fórum:
Inclusão
é um assunto muito discutido nos últimos tempos e querendo ou não, incomoda
muito, porque nos instiga a pensar, a refletir sobre uma realidade e
responsabilidade antes delegada a poucos, agora a inclusão é responsabilidade e
compromisso de todos e como todos, a escola está em processo (lento) de
adaptação. Parece que a inclusão chegou obrigando as pessoas a aceitarem e
verem o que até pouco tempo fingíamos não existir. Por isso, percebo a falta de
preparação dos profissionais da educação, das escolas em geral e principalmente dos governos.
O sentido de inclusão remete a colocar no "meio", no meio da
sociedade, no convívio cotidiano das pessoas ditas normais. Uma criança incluída
na escola não significa uma criança apenas matriculada numa instituição, mas
uma criança que tem o direito de fazer o que todas as outras fazem, claro que
dentro de suas delimitações. Infelizmente em alguns casos, percebe-se crianças matriculadas e
apenas matriculadas. Gostaria muito de relatar fatos vistos no nosso cotidiano
de falta de capacidade ao lidar com situações ditas problemáticas, mas a
censura ética não nos permite, mas fica aqui meu protesto.
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